A fisioterapia há pouco teve grandes avanços no seu campo de atuação tendo hoje a participação em laudos periciais o que até então era exercida somente pela classe médica ficando os fisioterapeutas sem poder atuar nesta área.
Através de muitas lutas a fisioterapia foi inserida neste campo tão novo no mercado e desconhecida por advogados e magistrados, que ainda nomeiam somente médicos para tal ato. Ultimamente através de conversas informais muitos advogados tem usado os laudos periciais elaborados por fisioterapeutas por trazerem aos autos a luz muitas vezes elucidando o caso e dando embasamento legal para um julgamento justo.
A credibilidade vem crescendo com apoio de alguns magistrados que tem dado suas sentenças com base nos laudos cinésico-funcional onde são descritos e graduado todos os problemas relacionados às LER que vem atingindo grande parte da população.
A falta do conhecimento sobre a atuação do profissional fisioterapeuta vem limitando muito o andamento dos processos tornando assim a sua conclusão muito morosa, já que se fossem nomeados peritos fisioterapeutas que detêm o conhecimento necessário para atuação nesta área. A fisioterapia possui uma gama de recursos específicos e fidedignos para avaliar o grau de incapacidade, pois apresenta na sua grade curricular conhecimento total na área de biomecânica do movimento e cinesioterapia, matérias estas específicas do fisioterapeuta.
Nota-se na esfera previdenciária grande demanda de ações trabalhistas e falta de profissionais para atuarem como perito o que leva o ingressante da ação a espera quase de um milagre para ter a sua causa julgada e ter direito ao benefício pleiteado.
Nós fisioterapeutas não estamos querendo competir com ninguém mas sim somar podendo com rapidez, ética e conhecimento específico ajudar na elucidação de casos relacionados com LER e DORT evitando assim um maior ônus para o estado e que os ingressantes da ação possam ter seu benefício concedido com maior rapidez.
